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"Inteligência Artificial vai piorar a desigualdade social"






Inteligência Artificial vai piorar a desigualdade social, diz estudo



Avanço da automação consumirá postos de trabalho e exigirá uma nova classe de profissional, que precisará investir em treinamento para se destacar.

O avanço da inteligência artificial promete automatizar uma série de postos de trabalhos, algo que tem preocupado não só profissionais como governos e nomes de peso, como o físico britânico Stephen Hawking. Para ele, o desenvolvimento da tecnologia poderia levar, eventualmente, ao extermínio da raça humana.

Agora, um novo relatório da instituição Sutton Trust, do Reino Unido, realizado pelo Boston Consulting Group, aponta outra consequência atrelada à robótica: o aumento da desigualdade social. A organização prevê que a próxima onda de automação aumentará ainda mais a diferença entre pobres e ricos, caso governos não tomem medidas que enderecem o problema. 

Os autores do estudo chamam atenção ao fato de que pessoas ricas estariam mais preparadas para se adaptarem a um novo cenário, onde habilidades humanas poderão ser facilmente substituídas por sistemas robotizados

A automação reduzirá os chamados empregos semi-administrativos, como assistentes de advocacia e aqueles onde a análise de um profissional poderá ser substituída pela capacidade - em tempo real - de uma análise de dados de sistemas

A inteligência artificial tem sido treinada para lidar com tarefas administrativas há um tempo

E, em um mercado de trabalho cada vez mais acirrado, desenvolver competências complementares cobrarão o seu preço. E nesse contexto, indivíduos mais ricos terão melhores condições de se especializarem para novos empregos, diz o relatório. Isso já pode ser medido na disparidade em termos de pós-graduação. Por dentro do assunto: Saiba mais sobre a profissão de cientista de dados com a Hekima Patrocinado   

Apesar do relatório publicado nesta quarta-feira (12) abordar especificamente o Reino Unido, onde cerca de 15 milhões de postos de trabalho estão em risco de automação, trata-se de uma realidade iminente em termos globais.  
Por outro lado, especialistas lembram que novas categorias de empregos serão criadas, particularmente se governos incentivarem profissões na área de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.  
Elon Musk, o visionário executivo por trás da Tesla Motors e da SpaceX, já se engajou sobre o tema. Para ele, a revolução comandada por robôs será inevitável e ela será responsável por, eventualmente, roubar todos os empregos
Em sua visão, para humanos sobreviverem em um mundo automatizado, governos serão forçados a pagar uma espécie de renda básica universal – pagando a cada cidadão uma certa quantidade de dinheiro por mês. De acordo com Musk, não haverá muita alternativa a isso.

fonte:  idgnow 


"Duração do curso de medicina subirá de 6 para 8 anos a partir de 2015"




Mais Médicos (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Duração do curso de medicina subirá de 6 para 8 anos a partir de 2015"

"Alteração na grade curricular foi anunciada pelo ministro da Educação."


"Ciclo de formação será feito no SUS e alunos vão receber bolsa de estudo."



Nathalia Passarinho e Priscilla Mendes Do G1, em Brasília



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (8) a elevação da carga horária dos cursos de medicina da rede pública e privada do país de 6 para 8 anos de duração. 

A partir de janeiro de 2015, os estudantes que ingressarem nas faculdades de medicina terão de cumprir obrigatoriamente um ciclo de dois anos da grade curricular no Sistema Único de Saúde (SUS).  

Segundo Mercadante, a experiência no SUS vai “humanizar” a formação universitária.

A alteração no currículo do curso de medicina foi divulgada durante a cerimônia de lançamento do programa “Mais Médicos para o Brasil”, que visa a ampliar as vagas de medicina no país e atrair profissionais para áreas que carecem de atendimento. 

O evento, realizado no Palácio do Planalto, foi prestigiado pela presidente Dilma Rousseff.


Mais Médicos (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
“Estamos propondo criar um segundo ciclo de graduação. 
Todos os estudantes de medicina, depois dos seis anos de graduação, ficariam dois anos trabalhando na saúde popular no SUS”, disse Mercadante no lançamento do programa federal.

Para realizar o ciclo adicional de formação no SUS, informou o titular da Educação, os alunos vão receber uma bolsa custeada pelo governo federal, além de uma autorização provisória para exercício da medicina.

As instituições de ensino terão de oferecer acompanhamento e supervisão nas especialidades.
"Eles vão receber bolsa de estudo para fazer este trabalhão e esse período poderá ser usado como residência médica. 

Ele vai terminar a sua formação trabalhando no Sistema Único de Saúde, dando sua contribuição, humanizando”, ressaltou.

Como a bolsa será paga pelo governo federal, durante esse ciclo de estudo os alunos que estudarem em universidades privadas deverão ficar isentos da mensalidade.

Mercadante destacou ainda no discurso que para fixar médicos nas periferias de grandes cidades e no interior das regiões Norte e Nordeste é preciso criar vagas de medicina e residência nessas regiões. 

A meta do Executivo é criar 11,44 mil vagas em universidades públicas e privadas até 2017, com enfoque para as regiões pobres.

“Não basta abrir cursos de medicina para fixar o médico na região. 

É preciso residência médica e políticas na área de saúde. De outro lado, os estados que concentram grande número de residência atraem médicos de outros estados.

 É o caso de São Paulo, que tem baixa oferta de curso de medicina, mas muitas residências médicas”, afirmou o auxiliar de Dilma.

Em seu discurso na solenidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que a iniciativa lançada pelo governo federal já foi adotada por outros países, gerando “impactos muito positivos”, como no caso da Inglaterra.

“O Brasil propõe ao Congresso Nacional que a gente adote o modelo inglês para aprimorar a formação dos nossos médicos”, destacou.

Autorização temporária
 
Ao longo dos dois anos de atividades no SUS, o estudante terá uma autorização provisória para o exercício da medicina. 


Só após a conclusão dessa fase, a permissão será convertida em inscrição plena no Conselho Regional de Medicina.

De acordo com o Ministério da Saúde, a introdução do segundo ciclo não extingue o internato, realizado no quinto e no sexto anos de estudo. 

No internato, o estudante atua em diversas áreas da rede pública de saúde, como um primeiro contato direto com pacientes.

Segundo a pasta, o ciclo de dois anos exigirá gradativamente maior responsabilidade dos estudantes, com o exercício, de fato, de procedimentos médicos em urgência e emergência.
Revalida
 
Aloizio Mercadante também anunciou uma mudança no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida, que continuará a ser exigido de médicos que queiram atuar livremente e de forma permanente como profissionais no país.  


De acordo com o ministro, o médico estrangeiro que quiser fazer o exame não precisará ter feito residência no Brasil, o que é atualmente exigido.

“No edital do revalida que vem agora, o médico pode fazer o Revalida sem ter morado no Brasil. 

Que venham ao Brasil todos os médicos”, enfatizou.
Conforme o ministro, só não será exigido o Revalida dos médicos que optarem pelo registro temporário, para ocupar vagas remanescentes na contratação do governo para atendimento em regiões com déficit de profissionais da saúde.

Poderão participar do programa os estrangeiros que tenham estudado em faculdades de medicina com grade curricular equivalente à brasileira, proficientes na língua portuguesa, que tenham recebido de seu país de origem a autorização para livre exercício da medicina e que sejam de nações onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é de, pelo menos, 1,8 médicos para cada mil habitantes.


Todos os profissionais vindos de outros países serão acompanhados por uma universidade federal. 

Os municípios inscritos no programa terão de oferecer moradia e alimentação aos profissionais, além de ter de acessar recursos do Ministério da Saúde para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

Os estrangeiros não precisarão fazer o Revalida, mas serão obrigatórios a participar de um curso de três semanas, em uma universidade federal que tenha aderido ao programa, onde serão avaliadas por professores as capacidades técnica e de comunicação. 

Sendo aprovados, eles serão inscritos no Conselho Regional de Medicina do estado em que vão trabalhar.


08/07/2013 16h05 - Atualizado em 08/07/2013 17h10
fonte: 
g1

" em busca de ajuda contra a dependência"


"Saúde pessoal: em busca de ajuda contra a dependência"



Saúde pessoal: em busca de ajuda contra a dependência
'O tratamento não é um pré-requisito para se sobreviver à dependência.'

Essa afirmação corajosa abre o capítulo sobre tratamentos no livro 'Now What? An Insider's Guide to Addiction and Recovery', de William Cope Moyers, um homem que, ainda assim, precisou passar por 'quatro tratamentos intensos durante mais de cinco anos' antes de se libertar do álcool e das drogas.
Filho de Judith e Bill Moyers, pais bem-sucedidos que observaram desesperadamente enquanto o filho buscava o esquecimento por meio das drogas e do álcool, William Moyers afirma que sua batalha quase fatal contra a dependência mostra que essa 'doença da mente, do corpo e da alma' não respeita status nem oportunidade.
'Meus pais me criaram para que eu me tornasse tudo o que quisesse, mas quando me deparei com essa doença crônica incurável, não consegui me libertar por conta própria', afirmou em uma entrevista.
Ele finalmente saiu do transe causado pela droga quando 'parei de tentar do meu jeito' e começou a ouvir terapeutas profissionais e a assumir a responsabilidade por seu comportamento. Nos últimos '18 anos e quatro meses, um dia por vez', ele viveu livre das drogas.
'O tratamento não é o fim: é o começo', afirmou. 'Meu problema não era beber e usar drogas. Meu problema era aprender a viver sem beber nem usar drogas.'
Moyers reconhece que o tratamento não é mágico. Mesmo depois de uma internação de um mês em um respeitado centro de tratamento como o Hazelden, em Center City, Minnesota, onde Moyers é vice-presidente de relações públicas e relações com a comunidade, a probabilidade de continuar sóbrio e limpo é de apenas 55 por cento um ano depois.
'Desconfie de qualquer programa que ofereça 100 por cento de sucesso', afirmou Moyers. 'Isso não existe.'
'O tratamento trabalha para possibilitar a recuperação. Mas a recuperação também é possível sem o tratamento', afirmou Moyers. 'Não existe uma abordagem padronizada. O que eu precisei e funcionou para mim não é necessariamente o que você e seus entes queridos precisam.'
Assim como muitos fumantes que tentam parar várias vezes antes de finalmente superar a dependência da nicotina, pessoas que dependem de álcool ou drogas frequentemente precisam tentar mais de uma vez.
Além disso, pessoas que são forçadas a se tratarem antes de estarem prontas também não têm muitas chances de recuperação.
'O tratamento funciona, mas só se a pessoa quiser', afirmou Moyers.
Para quem precisa de um programa bem estruturado, Moyers descreveu o que acredita que possa aumentar ao máximo as chances de superar a dependência de álcool e drogas.
O mais importante é passar por uma avaliação antes de decidir pedir ajuda. Seu cônjuge também é dependente? Existem outras 'doenças mentais, traumas ou deficiências físicas, influências socioeconômicas, questões culturais ou dinâmicas familiares' que possam complicar a dependência e sabotar o sucesso do tratamento?
Embora a maior parte das clínicas respeitadas faça uma avaliação completa antes de receber uma pessoa, é importante saber se o centro ou a clínica fornecem o serviço de profissionais que possam cuidar de quaisquer problemas subjacentes revelados pela avaliação. Por exemplo, existem médicos ou psiquiatras à disposição, caso isso seja necessário?
Há assistentes sociais na equipe para abordar problemas familiares, ocupacionais ou de vida? Se o dependente em recuperação for para casa e encontrar os mesmos problemas que causaram a dependência de drogas e álcool, as chances de que continue sóbrio e livre das drogas se tornam muito reduzidas.
Há algum programa voltado para membros da família que possam aprender junto com o dependente as bases da recuperação e como se preparar para a voltar para casa depois que o tratamento acabar?
Por fim, o programa oferece um serviço de acompanhamento pós-tratamento? Atualmente a dependência é reconhecida como uma doença crônica que permanece indefinidamente com o dependente em recuperação. Assim como outras doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, para que se tenha controle é necessário haver trabalho duro e diligência. Um escorregão não significa voltar a uma vida de abuso, e um bom programa ajudará dependentes que completaram o tratamento a lidar com desafios futuros a sua recuperação.
'A dependência é uma doença familiar', afirmou Moyers.
Famílias sofrem quando alguém que amam desce ao purgatório da dependência. Mas ao contrário da crença de que as famílias deveriam interromper o contato com o dependente e permitir que chegue ao 'fundo do poço' antes de começar a se recuperar, Moyers afirma que o fundo do poço frequentemente é a morte.
'É um engano perigoso, embora popular, a crença de que o dependente só vai parar de usar drogas quando chegar ao fundo do poço, ou seja, quando chegar a um ponto em que esteja tão desesperado que aceite ajuda por conta própria', afirmou Moyers.
Ao invés disso, o autor pede que as famílias não abandonem seus entes queridos e mantenham abertas as linhas de comunicação, lembrando-os com frequência da disposição de ajudá-los quando e como quiserem. Contudo, ele acrescenta que as famílias precisam estabelecer limites firmes – nada de dinheiro, carros, nada que possa ser convertido no abuso de substâncias químicas.
Segundo Moyers, a despeito da melhora do dependente, 'as famílias devem cuidar de si mesmas. Não podem permitir que o dependente tome conta de suas vidas'.
Às vezes, familiares e amigos de dependentes decidem fazer uma intervenção, confrontando-o com o que está ocorrendo e pedindo para que a pessoa busque ajuda, frequentemente fornecendo possíveis contatos terapêuticos.
'Uma intervenção pode ser a chave que interrompe o processo e permite que o dependente reconheça a extensão de sua doença e a necessidade de se responsabilizar por seu comportamento', afirmou Moyers. Mas para que a intervenção funcione, 'o doente não pode ser desprezado ou diminuído', afirmou. Além disso, o autor alerta as famílias a evitarem ameaças. Ele destaca que a mente de um 'dependente desesperado e amedrontado' é dominada pelas drogas e pelo álcool, ficando sem lógica, empatia ou compreensão. 'O dependente lida com ameaças tão mal quanto lida com pedidos emotivos e chorosos.' 

fonte:
nytsynbrmsnestilodevida



animais, cães, gatos, saúde "Primeiros Socorros"

"Primeiros socorros para cães e Gatos"


 
Então se atente a essas dicas de primeiros socorros de cães e gatos, 
que vai lhe ajudar em uma emergência. 
 
Afinal esses nossos companheiros  merecem muito carinho, e fazem arte como as crianças, então precisamos estar alertas.
 
Vamos ver como podemos ajudar eles numa emergência?
 
Primeiros socorros  para cães e Gatos
Cães e GatosInformações básicas que você precisa saber.
 
Para poder socorrer um cão ou gato, você precisa ter algumas informações básicas de como funciona o organismo do animal. 
 
Só assim será  possível avaliar o estado geral em que ele se encontra. 
 
As ocorrências graves em animais dividem-se em dois casos:
 
•  Emergência: requer medidas imediatas, pois a vida pode depender  delas. 
 
Exemplo - hemorragia, 
parada cardíaca e/ou respiratória, 
atropelamento, 
envenenamento, 
choque elétrico, 
afogamento, etc.
 
•  Urgência: 
 é uma ocorrência de menor gravidade, 
mas que precisa  
ser socorrida a tempo 
para que o animal não tenha complicações  mais sérias.
 
Exemplo: 
vômito ou 
diarréia intensos, 
piometra (infecção  uterina), 
ausência de urina por mais de 24hs, 
convulsão e 
outros.
 
Verificando a temperatura
Valor normal – 38 a 39º C
•  Como avaliar – lubrifique a ponta do termômetro com óleo, 
vaselina ou água. 
 
Introduza-o no ânus do animal até a metade 
incline-o levemente para um dos  lados. 
 
Assim que o indicador da  temperatura parar de subir, 
 
o que  leva um ou dois minutos, 
 
o termômetro pode ser retirado.
 
Para que a leitura da 
temperatura  retal seja válida,
 o animal não pode  
estar agitado demais 
ou se debatendo. 
 
Por segurança, é melhor usar focinheira ou mordaça no cão 
e  
conter o gato enrolando-o numa toalha. 
 
Outros locais do corpo do animal, 
como axilas 
boca, 
não são apropriados 
para medir a temperatura. 
•  Hipertermia (aumento da temperatura acima de 39º C)
 
Quando ocorre:
 
-  em episódios de febre
-  após exercícios físicos ou exposição ao sol
-  quando o animal apresenta tremores (exemplo: medo)
- durante confinamento em local muito quente 
(dentro do carro ou  caixa de transporte em dias de verão). 
 
 Hipotermia (queda da temperatura abaixo de 38º C) 
Quando ocorre:
- durante o estado de choque
- após hemorragia grave
- em situações onde a temperatura externa é muito baixa. 

Obs: 
considere que a temperatura do animal está alterada e necessita  de atenção quando ela variar mais de meio grau centígrados, ou seja,  
abaixo de 37,5º C 
ou acima de 39,5º C.
Silvia Parisi - Médica Veterinária





Primeiros socorros para cães e Gatos parte 2




Cão e gato
Começo com os  Batimentos cardíacos:
Valor normal – (média) 70 a 120 batimentos cardíacos por minuto
• Como avaliar – coloque a mão sobre o coração do animal, do lado esquerdo do tórax, bem atrás do “cotovelo”. Faça isso com o animal deitado ou em pé.

Caso não consiga sentir nada, encoste a cabeça no tórax do cão /gato para ouvir se há batimentos.
O ambiente precisa estar em silêncio.

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos)

Quando ocorre:

- em episódios de febre
- após exercícios físicos ou exposição ao sol
- em situações de estresse
- cães pequenos podem ter a frequência cardíaca aumentada (condição
normal).

Bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos)

Quando ocorre:
- cães atletas em estado de descanso têm o número de batimentos
cardíacos menor (condição normal).
- casos de doença cardíaca
- animal em estado terminal (pré-morte)
- organismo com hipotermia (baixa temperatura)
Valor normal – (média) 15 a 40 respirações por minuto
Como avaliar – observe o tórax do animal e conte cada elevação como uma respiração.

Aumento da frequência respiratória
Quando ocorre:
- em episódios de febre
- após exercícios físicos ou exposição ao sol
- situações de estresse
- cães pequenos podem ter frequência respiratória aumentada
(condição normal).

Diminuição da frequência

Quando ocorre:
- durante anestesia ou sedação
- animal em estado terminal (pré-morte)
Coloração das mucosas
Valor normal – vermelho-róseo
Como avaliar – pela coloração das mucosas, como conjuntiva (interior
das pálpebras) e gengivas.

Alterações:
- mucosa pálida: estresse, anemia ou hemorragia grave
- mucosa azulada ou arroxeada: falta de oxigenação, alteração cardíaca ou pulmonar.
- mucosa ressecada: desidratação
Condição de hidratação
Valor normal – pele elástica
Como avaliar – através da elasticidade da pele. Basta puxá-la na região lateral do corpo e observar se ela volta rapidamente à posição normal. Também é possível detectar a desidratação observando a posição do globo ocular.

Alterações:

- a pele volta lentamente à posição normal: desidratação leve
- a pele não volta à posição normal: desidratação grave
- globo ocular retraído (“olho fundo”): desidratação grave

• Salivação

Cães e gatos podem apresentar salivação intensa em casos de intoxicação, situações de estresse ou durante ataques convulsivos. Gatos podem salivar intensamente após ingerir medicamentos.

Algumas raças de cães de focinho achatado salivam bastante, porém, essa é uma condição normal. 

Exemplo: boxers, bulldogues, pugs e outros Cão ou gato “babando” não significa obrigatoriamente que ele esteja com raiva. A raiva é uma doença viral que o animal só adquire se for mordido por outro que esteja raivoso. A raiva não é transmitida pelo ar.

Ao se deparar com um cão ou gato salivando, para sua segurança, use algum método de contenção que evite que o animal consiga mordê-lo.
Caso isso ocorra, o cão/gato deve ser observado por 10 dias.
Se ele fugir, a vítima da mordida deve ser socorrida imediatamente em um hospital ou posto de saúde.

Se o animal agressor morrer dentro do período de 10 dias de observação, o corpo deve ser encaminhado para exame de raiva no CCZ
(Centro de Controle de Zoonoses) da cidade.

NÃO SE ARRISQUE!
Os parâmetros apresentados são importantes, mas em alguns casos de emergência não é possível avaliar todos.
Quando um dos procedimentos não for viável (cão/gato agitado, com muita dor ou agressivo), não se preocupe. Observe apenas aquilo que for seguro para você e para o animal.
Deixe manobras arriscadas para o veterinário, pois ele está preparado para essas situações.
DICA:
Para avaliar a frequência cardíaca ou pulmonar,
conte o número de batimentos ou
respirações em 15 segundos e multiplique
por 4 para saber o valor em 1 minuto.

Silvia Parisi - Médica Veterinária



"*Trate com carinho seus animais de estimação, alguns bichinhos nos tempos de hoje são mais carinhosos e fiéis que muitos humanos que temos visto por aí."

fonte:
 

Alzheimer 080113


ALZHEIMER 
 

 


"Cientistas brasileiros desvendam elo entre Alzheimer e depressão"


Já se sabia que uma das manifestações mais comuns do Alzheimer são transtornos depressivos. 

Agora, pesquisadores descobriram o mecanismo molecular exato por trás dessa relação


REDAÇÃO ÉPOCA COM ESTADÃO CONTEÚDO





Cientistas brasileiros desvendam elo entre Alzheimer e depressão (Foto: SXC)
Cientistas brasileiros descobriram o mecanismo responsável pela associação entre doença de Alzheimer e depressão. 
Na prática clínica, observa-se que uma das manifestações psiquiátricas mais comuns do paciente com Alzheimer são transtornos depressivos, que também atuam como fatores de risco importantes para a doença degenerativa. 

O que não se conhecia até agora era o mecanismo molecular exato por trás dessa relação.

O estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluiu que neurotoxinas chamadas oligômeros de abeta, presentes em maior quantidade no cérebro dos pacientes com Alzheimer, são capazes de levar a sintomas de depressão em camundongos. 
O tratamento desses roedores com antidepressivo reverteu o quadro depressivo e melhorou a memória.
A descoberta, que abre a possibilidade de investigar mais a fundo a eficácia da indicação de antidepressivos em fases iniciais do Alzheimer, foi publicada no periódico Molecular Psychiatry, do mesmo grupo que publica a Nature.
Os oligômeros, estruturas que se agregam formando bolinhas, atacam as conexões entre os neurônios, impedindo o processamento de informações. 
Como são solúveis no líquido que banha o cérebro, eles se difundem, atacando o órgão em várias regiões. Pesquisas anteriores demonstraram que os oligômeros são os principais responsáveis pela perda de memória nas fases iniciais da doença.

Para testar a hipótese de que eles também provocam depressão, os cientistas aplicaram a toxina nos cérebros de camundongos. Após 24 horas, os animais foram submetidos a testes que identificaram comportamentos depressivos. Mediante o tratamento com fluoxetina, o quadro foi revertido.
"Uma boa surpresa do estudo foi que a fluoxetina também teve efeitos positivos na memória", diz um dos líderes do estudo, o pesquisador Sergio Ferreira, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.


Segundo o neurologista Ivan Okamoto, membro da Academia Brasileira de Neurologia, quem não tem histórico de depressão e desenvolve um quadro depressivo com idade mais avançada tem de três a quatro vezes mais risco de desenvolver Alzheimer.

Agora, de acordo com Ferreira, o desafio é entender por que os oligômeros levam também à depressão. 
"Observamos que eles induzem uma reação inflamatória no cérebro dos animais. É possível que essa reação esteja levando à depressão, mas os dados ainda não permitem garantir isso."

Para o neurologista Arthur Oscar Schelp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é difícil reproduzir o Alzheimer em modelos animais, por isso a transposição do que se descobre nos roedores para os seres humanos ainda é difícil.
 Ele observa que a depressão predispõe ao surgimento de muitas doenças.
EK


 fonte:
revistaepocaglobo









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